sábado, 27 de junho de 2009

Arraial D'Ajuda


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Arraial D'Ajuda, sul da Bahia. Quando lá cheguei deduzi que o paraíso estava perto, sim. Àquela época havia pouco turismo, a maioria de São Paulo. Uma vila de pescadores, pacata e preguiçosa, cuja andar semelhava o ir e vir das ondas do mar. Tinha-se impressão de que o tempo parava. Cronos, o temível Deus da mitologia greco-romana dava uma trégua. A idéia era de imortalidade, força. As belíssima praias desertas sugeriam longos passeios até o entardecer. Quando sobrevinha a noite, o arraial se enfeitava de pirilampos dançarinos, e a poesia tinha cheiro de maresia.

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Manoel Soares Magalhães, 54 anos, é pelotense. Jornalista, escritor e pintor naïf, tem cinco livros publicados: Guerra Silenciosa – livro-reportagem; Dois Textos Marginais – contos; O Abismo na Gaveta – romance; O Homem que Brigava com Deus – romance; Vampiros - romance. Magalhães também é autor teatral e roteirista de cinema. Em 1982 ganhou o Prêmio João Simões Lopes Neto – gênero teatro, e em 2005, no mesmo Prêmio – gênero contos, foi finalista com o conto A Mosca, publicado na antologia de Contos João Simões Lopes Neto. Atualmente, além de escrever, prepara exposição de arte, pintando as charqueadas e os casarões de Pelotas no estilo naïf (primitivo). Como jornalista trabalhou no Diário Popular, Pelotas; no Diário Catarinense, Florianópolis; e Correio Braziliense, Brasília. Viajou pelo país como free-lance, vendendo reportagens para vários jornais brasileiros.