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Arraial D'Ajuda, sul da Bahia. Quando lá cheguei deduzi que o paraíso estava perto, sim. Àquela época havia pouco turismo, a maioria de São Paulo. Uma vila de pescadores, pacata e preguiçosa, cuja andar semelhava o ir e vir das ondas do mar. Tinha-se impressão de que o tempo parava. Cronos, o temível Deus da mitologia greco-romana dava uma trégua. A idéia era de imortalidade, força. As belíssima praias desertas sugeriam longos passeios até o entardecer. Quando sobrevinha a noite, o arraial se enfeitava de pirilampos dançarinos, e a poesia tinha cheiro de maresia.
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