segunda-feira, 25 de maio de 2009

Nossa Senhora Aparecida



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Conheci há muitos anos atrás, na Bahia, mais exatamente em Porto Seguro, um velho pescador de nome Antão. Certa manhã, rútilo sol nascendo das entranhas do mar, falou-me de uma "visagem". Estava saindo de seu barraco, despedindo-se da mulher, quando, à margem do oceano, vislumbrou a Santa. Estava lá, imponente, soberana, protegendo os pescadores que se aventuravam em direção ao mar revolto. Seus olhos verteram lágrimas e, sorrindo, beijou a face de Toninha e foi-se meio trêmulo, porém feliz e seguro.

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Manoel Soares Magalhães, 54 anos, é pelotense. Jornalista, escritor e pintor naïf, tem cinco livros publicados: Guerra Silenciosa – livro-reportagem; Dois Textos Marginais – contos; O Abismo na Gaveta – romance; O Homem que Brigava com Deus – romance; Vampiros - romance. Magalhães também é autor teatral e roteirista de cinema. Em 1982 ganhou o Prêmio João Simões Lopes Neto – gênero teatro, e em 2005, no mesmo Prêmio – gênero contos, foi finalista com o conto A Mosca, publicado na antologia de Contos João Simões Lopes Neto. Atualmente, além de escrever, prepara exposição de arte, pintando as charqueadas e os casarões de Pelotas no estilo naïf (primitivo). Como jornalista trabalhou no Diário Popular, Pelotas; no Diário Catarinense, Florianópolis; e Correio Braziliense, Brasília. Viajou pelo país como free-lance, vendendo reportagens para vários jornais brasileiros.