sábado, 30 de maio de 2009
Assombração
sexta-feira, 29 de maio de 2009
A Casa de Deus

Desde sempre eu soube que Deus faz pouco caso do tamanho de Sua Casa. Pode ser majestoso templo, imponente como a Catedral de Burgos, na Espanha, ou pequena capela que se confunde com a vegetação, com o mato. Tanto faz. Sua presença é forte, reveladora, em ambas. Cabe a nós entendermos Sua mensagem e dela fazermos o melhor proveito. Mistério é mistério, seja na Basílica de São Pedro ou em diminuto templo de pau-a-pique.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
O Padroeiro
quarta-feira, 27 de maio de 2009
A Grande Mãe

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segunda-feira, 25 de maio de 2009
Nossa Senhora Aparecida

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Conheci há muitos anos atrás, na Bahia, mais exatamente em Porto Seguro, um velho pescador de nome Antão. Certa manhã, rútilo sol nascendo das entranhas do mar, falou-me de uma "visagem". Estava saindo de seu barraco, despedindo-se da mulher, quando, à margem do oceano, vislumbrou a Santa. Estava lá, imponente, soberana, protegendo os pescadores que se aventuravam em direção ao mar revolto. Seus olhos verteram lágrimas e, sorrindo, beijou a face de Toninha e foi-se meio trêmulo, porém feliz e seguro.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
A pescaria de Deus

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O grande sonho

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Quando menino costumava deitar-me de costas no chão e ficar admirando o céu. Observava a caravana de nuvens, imaginando-as figuras de animais. Dragões, elevantes, girafas e etc., disparavam rumo ao horizonte. Permanecia horas assim, até a noite chegar deitando um lençol cravejado de diamantes sobre a vila, sossegando-a. Era hora de voltar para casa, jantar e inventar outras brincadeiras. A mais divertida era olhar o jogo de luz e sombra que o lampião a querosene realizava nas paredes. Muitos de meus personagens, embora disso eu não soubesse, foram "criados" nessas noites tranqüilas, ouvidos atentos aos estalos da madeira do chalé, sussurrando com as sombras.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Ascese

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Há muitos anos, caminhando pelo campo, enxerguei pequena capela boiando na manhã recém parida. Jamais fui religioso, ainda que minhas telas desmintam tal assertiva. Entretanto, por uma questão atávica, fico emocionado diante de pequenas capelas, deixando-me invadir por seu misterioso silêncio.
Revoada de anjos

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Quem sou eu
- Manoel Soares Magalhães
- Manoel Soares Magalhães, 54 anos, é pelotense. Jornalista, escritor e pintor naïf, tem cinco livros publicados: Guerra Silenciosa – livro-reportagem; Dois Textos Marginais – contos; O Abismo na Gaveta – romance; O Homem que Brigava com Deus – romance; Vampiros - romance. Magalhães também é autor teatral e roteirista de cinema. Em 1982 ganhou o Prêmio João Simões Lopes Neto – gênero teatro, e em 2005, no mesmo Prêmio – gênero contos, foi finalista com o conto A Mosca, publicado na antologia de Contos João Simões Lopes Neto. Atualmente, além de escrever, prepara exposição de arte, pintando as charqueadas e os casarões de Pelotas no estilo naïf (primitivo). Como jornalista trabalhou no Diário Popular, Pelotas; no Diário Catarinense, Florianópolis; e Correio Braziliense, Brasília. Viajou pelo país como free-lance, vendendo reportagens para vários jornais brasileiros.